
O Teatro PetraGold apresenta durante as quintas-feiras de julho a peça “Meus Duzentos Filhos – a vida de Janusz Korczak” de Miriam Halfim, com direção de Ary Coslov e atuação de Marcelo Aquino.
O espetáculo fala da vida e obra de Janusz Korczak (1879-1942), médico e pedagogo judeu polonês que fundou o Orfanato Modelo, onde trabalhou durante 30 anos.
Afirmando que “não existem crianças, existem pessoas”, Korczak esforçava-se para assegurar a elas uma infância despreocupada mas não isenta de responsabilidades.
Rejeição à violência física e verbal, interação educativa entre adultos e crianças e respeito à individualidade de cada criança nortearam a pedagogia de Korczak.
Com a Segunda Guerra, o orfanato foi transferido para o Gueto de Varsóvia.
Em 1942, Janusz e seus duzentos filhos são levados para o campo de extermínio nazista Treblinka, na Polônia.
O grande público, em sua maioria, ainda desconhece este médico, pedagogo e escritor de histórias infantis de sucesso.
Janusz Korczak nasceu em uma família de classe média, onde a tônica era construir uma ponte que unisse os homens através do conhecimento e da cultura.
Empobrecido com a doença do pai, Janusz conheceu os dois lados da vida. Dedicou sua existência às crianças órfãs, para ele as mais frágeis na escala social. Trabalhou integralmente no orfanato que construiu para abrigá-las, o Orfanato Modelo, dando-lhes disciplina, educação, amor, exemplo e força, a fim de que encontrassem seu lugar no mundo adulto.
Transformou seres humanos desesperançados em cidadãos úteis e capazes de contribuir com a sociedade.
As guerras – em especial a Segunda Grande Guerra, que Janusz via com imensa frustração e desapontamento – destruíram um homem que criou uma República de Crianças, uma metodologia de educação adotada em toda a Polônia e Europa.
Janusz Korczak, conhecido como ‘o Pestalozzi judeu’, até hoje é homenageado em monumentos, seminários e instituições, e suas ideias pedagógicas são usadas em lugares que pensam a criança com respeito e dignidade.
O espetáculo estreou em agosto de 2018 no Midrash Centro Cultural. Na sequência, cumpriu temporadas no Centro Cultural Justiça Federal e no Teatro Municipal Maria Clara Machado (Planetário da Gávea). Apresentou-se ainda no teatro da Escola SESC, no teatro do SESC de Niteroi e no festival Niteroi em Cena.
“Meus Duzentos Filhos – a vida de Janusz Korczak” terá apresentações em transmissão ao vivo e presenciais (com plateia).
Serviço:
ESTREIA: dia 1º de julho (5ªf), às 19h
Dias 1, 8, 15, 22 e 29 (às quintas) às 19h
apresentações em transmissão ao vivo e presenciais (com plateia)
Teatro PetraGold – Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon
HORÁRIOS: sempre às quintas, às 19h
INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00
ONDE COMPRAR: https://www.sympla.com.br/online—meus-duzentos-filhos—a-vida-de-janusz-korczak—teatro-petragold-online__1254824
INGRESSOS PARA PLATEIA PRESENCIAL: R$50 E R$25 (meia)
– o espetáculo com plateia presencial segue as normas de segurança sanitária para a covid-19 e recebe 40 espectadores por sessão (10% da capacidade da sala)
ONDE COMPRAR E ASSISTIR: https://www.sympla.com.br/produtor/TeatroPetraGoldONLINE ou na bilheteria com ate 1h de antecedência para plateia presencial
DURAÇÃO: 55 minutos / CLASS. INDICATIVA: 12 anos / GÊNERO: drama / TEMPORADA: até 29 de julho
FICHA TÉCNICA
Texto: Miriam Halfim
Direção: Ary Coslov
Atuação: Marcelo Aquino
Cenário e Trilha Sonora: Ary Coslov
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Direção de Movimento: Ana Vitória
Orientação de Figurino: Rosa Ebe
Fotos, Vídeos e Programação Visual: Thiago Sacramento
Fotos: Aurélio Oliosi
Edição e Pesquisa Adicional à Trilha Sonora: Pedro Leal David
Operador Técnico: Gabriel Lessa
Diretor de Cena: Wanderley Gomes
Assistente de Direção: Bernardo Peixoto
Direção de Produção: Celso Lemos
Assessoria de Imprensa do Teatro PetraGold: JSPontes Comunicação
ARY COSLOV – diretor
Ary Coslov começou sua carreira profissional de ator em 1963 com a peça “Aonde vais, Isabel?” de Maria Inês de Almeida, no Teatro Jovem. Até 1980, participou de mais de 20 peças. Em 2010, depois de 30 anos atuando como diretor, retomou o trabalho como ator na peça “Produto”, de Mark Ravenhill.
Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do tango” de M. Irene Fornès e até hoje dirigiu mais de 20 peças, entre elas “Pedra, a tragédia” de Mauro Rasi, Vicente Pereira e Miguel Falabella (1986), “Dona Rosita a solteira” de Garcia Lorca (1986), “A Bossa da conquista” de Ann Jellicoe (1996), “O Irresistível senhor Sloane” de Joe Orton (2001), “Polaroides explícitas” de Mark Ravenhill (2002), “Traição” de Harold Pinter (2008) – pela qual recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008 – “A Carpa”, de Denise Crispum e Melanie Dimantas (2010), “Por pouco”, de Samuel Benchetrit (2011), “A Varanda de Golda” de William Gibson (2011), “Pinteresco” (12 revue-sketches) de Harold Pinter (2012). “Fish & chips” de Tereza Briggs-Novaes (2013), “Relações aparentes” de Alan Ayckbourn (2014-2015-2016), “A Estufa” de Harold Pinter (2014-2015).
Atuou na televisão como ator em diversos programas e novelas desde 1963 e como diretor a partir de 1979, tendo dirigido até hoje mais de 50 produções, entre novelas, minisséries, seriados, musicais, como “Carga Pesada”, “Amizade Colorida”, “Pátria Minha”, “Você Decide”, “Por Amor”, “Vida ao Vivo Show”, “Mulheres Apaixonadas” e “Senhora do Destino”. Seus trabalhos mais recentes foram na direção das novelas “Ti-ti-ti”(2010-11, TV Globo), “Fina estampa” (2011-2012) e “Guerra dos Sexos” (2012-2013).
MARCELO AQUINO – ator
Marcelo Aquino é ator, diretor, preparador corporal e autor teatral. Tem dois livros lançados: “A HISTÓRIA DO PRÍNCIPE QUE NASCEU AZUL” e “LADO A LADO B”. Com mais de vinte textos para infância e adolescência encenados e premiados, esta é a primeira montagem de um texto seu no Rio de Janeiro – “LÁ FORA TEMPORAL”. Como ator tem participado de importantes montagens teatrais, como “A ESTUFA”, de Harold Pinter e direção de Ary Coslov; novelas e seriados. Como preparador de atores tem se destacado no teatro em espetáculos como “ As Crianças”, direção de Rodrigo Portella; e na televisão em sucessos da teledramaturgia como “O outro Lado do Paraíso”. É graduado em Artes Cênicas e pós Graduado e Preparação Corporal para as Artes Cênicas.
MIRIAM HALFIM – autora
http://www.miriamhalfim.com.br/blog/
Advogada e dramaturga, Membro Titular da Academia Carioca De Letras; bolsista da Fulbright, pesquisa William Faulkner, Univ. Mississipi, USA; Graduação e Mestrado em Literatura Inglesa – UFRJ; Direito pela UERJ, CAP – membro da Comissão de Aprovação de Projetos da Secretaria de Cultura do Estado – maio de 2010/maio 2012; avaliadora externa do Centro Cultural de Justiça Federal no edital de artes cênicas 2021; Diretora do Museu Judaico do Rio de Janeiro. Ex-professora Literatura Inglesa e Americana, UERJ e Faculdade da Cidade.
Algumas de suas peças encenadas são ‘Freud e Mahler’, direção de Ary Coslov, com Giuseppe Oristânio e Marcelo Escorel; ‘Meus Duzentos Filhos’, direção de: Ary Coslov, com Marcelo Aquino; ‘Eugênia’, com Gisela de Castro, dirigida por Sidnei Cruz; ‘Lar Longe Lar’, direção de Gilberto Gawronski; ‘Ecos da Inquisição’, direção de Moacir Chaves, ‘O Língua-Solta’, com Isaac Bernat.