Salve, salve minhas queridas capivaras.
Depois de um 2020 bem capenga, a temporada 2021 do Bar da Capivara está trazendo de volta o prêmio Bar da Capivara.
De janeiro a agosto, falaremos sobre 8 bares incríveis, em colunas mensais, que serão os nossos candidatos ao grande prêmio.
Mas dessa vez, serão vocês que escolherão o dono do Troféu Bar da Capivara 2021.
Faremos votações através dos stories do perfil do A Capivara Deu Cria, no Instagram
De setembro a outubro, faremos as quartas de final, com 4 disputas animadissimas, com intervalo de 15 dias entre as votações
Em novembro, teremos as duas semifinais e em dezembro, vocês escolherão o grande campeão de 2021 do Bar da Capivara.
Hoje vamos trazer o bar de maio para vocês, o Bar Olegário, na Tijuca.
E com uma novidade, depois de algumas visitas virtuais, o paladino da boemia, com todo cuidado e precaução, esteve presencialmente no bar para preparar a coluna com todo o carinho para vocês.
Na verdade, o moço, que atende pela alcunha de capivara gordinha, visitou a casa duas vezes, pasmem os senhores.
A primeira, em um fim de tarde, para provar a culinária e a segunda, no fim da noite, para tirar fotos do ambiente, com a casa já vazia, como é de praxe.
Bom, vamos começar os trabalhos.
Para quem não ficou sabendo, o pessoal do Bar Olegário abriu a sua terceira casa no início desse mês de maio.
Depois dos bares na Barra e em Copacabana, eles chegaram na Zona Norte, mais precisamente na Tijuca.
Os caras escolheram a localização à dedo, meus amigos, nada menos que na Rua Alm. João Candido Brasil, 134, muldialmente conhecida como a rua do Buxixo, ponto nevrálgico da vida boêmia da Grande Tijuca, com diversas opções de bares e restaurantes por toda a sua extensão.
Eles assumiram o imóvel onde antes funcionava o Universo da Cerveja, um dos bares mais tradicionais da Tijuca, mas que acabou fechando com a pandemia.
Vou te falar que o fechamento do Universo me deixou bem triste, adorava passar lá para comer aquele gurjão de frango caprichado, esbarrar com milhões de conhecidos, curtir aquela música ao vivo de gosto duvidoso e bater papo com o grande amigo Claudinho, uma das figuras mais bacanas da cena boêmia tijucana.
Bom, agora a proposta é completamente diferente.
O Bar Olegário deu um verdadeiro banho de loja no que um dia já foi o Universo.
As cadeiras da área externa são bem confortáveis, o salão principal ficou bem bonito com o conjunto formado pelos os lustres e a parede e o que falar do divertido painel que ilustra a parede que leva aos banheiros.
Uma coisa bem importante, ainda mais nesses tempos de pandemia em que pessoas como eu dão preferência por mesas localizadas ao ar livre, a casa oferece mesas tanto na área interna, quanto na área externa.
A casa está linda demais, pessoal, levou o padrão para um outro patamar.
Os mais saudosistas podem até torcer o nariz, falar que falta alma na casa, que é tudo muito limpinho (desde quando isso é defeito, jovem?), que gourmetizaram a parada toda e coisa e tal.
Brother do céu, na boa, deixa de ser ranziza, botecão pé sujo é legal para caramba mas o pé limpo também é bom.
Dá para curtir os dois sem problema nenhum, sem desmerecer nenhum dos lados.
Vai de mente aberta no Olegário e curte a tua noitada de boa, tenho certeza que você vai curtir muito.
Então a nota para o ambiente é 10.
Vamos falar agora sobre as comidas, meu assunto favorito.
Provamos 3 pratos, duas entradas no primeiro dia e um petisco na nossa segunda visita ao bar.
Começamos os trabalhos com um ceviche peruano e um pastel de camarão.
Dona Capivarona, a famosa noiva capivara, pediu o ceviche e foi só elogios, curtiu muito a sua escolha.
O pastel de camarão também estava bem gostoso, gostei muito do sabor do camarão.
Para beber, eu fui na minha tradicional água tônica enquanto que a minha cara-metade foi no chope Appia da Colorado.
No segundo dia, para matar a nossa fome e aquecer o corpo em uma noite bem fria, o escolhido foi Filé à Palhota.
Filet Mignon, batata chips, queijo gorgonzola e molho madeira, tudo para dar certo, né?
Então …
Vou ser sincero, o problema não é o gosto e sim a forma de apresentação do prato.
O prato é servido em uma tigela um pouco alta, estreita e com muito molho.
Depois de comer um pouco mais da metade do prato, achar a carne se transforma em uma bizarra pescaria no molho madeira.
Outra coisa a se comentar é a quantidade pequena de queijo, praticamente uma participação especial.
O pior de tudo é que escolhi o prato justamente por causa do queijo …
Mas tenho que ser sincero, a carne e a batata estavam deliciosas e o pãozinho que foi servido junto também estava bem gostoso.
Acho que se a casa escolher outro tipo de louça para servir o Filé à Palhota, pode fazer toda a diferença.
Bom, a nota para a parte culinária vai ser 7,5.
Como a casa acabou de abrir, acho injusto dar uma nota sobre o atendimento do Bar Olegário.
Cabe dizer que foram duas experiências bem diferentes, uma no início do fim de tarde, com a casa ainda vazia e outra no fim da noite, com a equipe já extenuada.
Na primeira visita, escolhi ficar na área externa, em uma lateral que estava completamente vazia e me surpreendi pois todas as vezes em que precisei chamar o garçon, encontrei toda a equipe da casa bem atenta, sendo atendido rapidamente.
Sobre a segunda visita, apesar de ter percebido alguns pequenos problemas que não merecem ser citados, coisas que se acertam no dia a dia de um restaurante, acho que cabe um comentário sobre a demora excessiva na entrega dos prato, cheguei a pensar que o meu pedido havia sido cancelado ou algo do tipo.
Inclusive, demourou tanto que quando o filet chegou, esqueci até de tirar as fotos e tratei de matar a minha fome.
A foto que está na galeria faz parte do feed do Bar Olegário no perfil do Instagram.
No geral, gostei bastante do Bar Olegário e com certeza irei visitar a casa mais vezes.
Bom, então é isso pessoal, vou ficando por aqui.
Em Junho eu volto com mais um concorrente do Trófeu Bar da Capivara 2021.
Agora, vou deixar vocês com a galeria de fotos.
Beijão do Paladino da Boemia.
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