Entre as canções, Lins conta histórias saborosas sobre a origem das composições e as montagens dos espetáculos, apresentando um rico panorama do casamento entre o teatro e a música brasileiros
Salve, salve minhas queridas capivaras.
Chega ao fim nessa terça-feira, dia 27/04, a temporada online do espetáculo CHICOTEATRO – Claudio Lins canta Chico Buarque no Teatro Petra Gold.
O ator e cantor Claudio Lins homenageia Chico Buarque e sua vasta obra composta para especialmente para o teatro, apresentando canções emblemáticas como “Roda viva”, “Tatuagem”, “Não existe pecado ao sul do Equador”, “Gota d’água”, “A volta do malandro”, “Homenagem ao malandro”, e “Viver do amor”, entre outras, acompanhado pelo pianista Heberth Souza.
O teatro brasileiro sempre esteve acompanhado de grandes compositores para criar suas trilhas sonoras, e isso desde o Teatro de Revista, ainda no século XIX.
Mas quando pensamos na história do teatro musical brasileiro contemporâneo, ninguém compôs mais para os palcos que Chico Buarque.
Ainda na faculdade, musicou a monumental obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.
Depois, vieram clássicos como Roda Viva, Calabar, Gota D’água, Ópera do Malandro, O Corsário do Rei, Cambaio, além dos balés O Grande Circo Místico (que posteriormente viraria musical e filme) e Dança da Meia-Lua.
Nessa homenagem a Chico Buarque e sua obra composta para os palcos, o ator e cantor Claudio Lins traz um minucioso trabalho de pesquisa para montar um dos repertórios mais ricos do nosso cancioneiro, em canções inesquecíveis compostas especialmente para peças musicais ou balés, onde cada música carrega sua própria história e histórias de seu tempo e de seus intérpretes.
Assim, vamos conhecer mais sobre o espetáculo Gota D’água e sobre sua protagonista Bibi Ferreira, antes de entrar em contato com letras e melodias tão intensas.
Ou entender os dramas e as polêmicas em torno da mega-produção O Corsário do Rei, antes de ouvirmos algumas de suas canções mais marcantes.
E constatar como muitas das canções da Ópera do Malandro se tornaram grandes sucessos da obra de Chico Buarque.
No show, com direção musical de Claudia Elizeu e produção de Maria Braga, Claudio Lins estará acompanhado do pianista Heberth Souza.
No palco, além de cantar, Claudio imprime toda a sua vivência de ator de teatro, cinema e televisão para, sutilmente, encarnar personagens masculinos e femininos sem nenhum pudor.
E ao cantar “Viver de amor”, da Ópera do Malandro, aproveita para homenagear sua mãe Lucinha Lins, que encarnou a personagem Vitória Régia numa grande montagem em 2003.
Canto “Roda viva”, canções que ele fez para “Calabar”, como “Tatuagem” e “Não existe pecado ao sul do Equador”, que foi grande sucesso na voz do Ney Matogrosso. Tem ainda “Gota d’água” e algumas de “A ópera do malandro”, como “A volta do malandro” e “Homenagem ao malandro”, que eu cantei em 2003 na montagem de Charles Möeller e Claudio Botelho. E uma que minha mãe cantava, em que faço homenagem a ela, que é “Viver do amor”. Era o primeiro solo do musical, e em um nível lá em cima, a gente tinha que segurar., conta Claudio Lins.
SHOW: 27 de abril (3ªf)
INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00
ONDE COMPRAR E ASSISTIR: https://www.sympla.com.br/produtor/TeatroPetraGoldONLINE
DURAÇÃO: 80 minutos / CLASS. INDICATIVA: livre
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