Salve, salve minhas queridas capivaras,
Vamos aproveitar esse primeiro fim de semana do ano, em que todo mundo está meio que naquela ressaquinha gostosa da virada para trazer produções que acabaram passando batidas aqui no A Capivara Deu Cria durante 2020.
É a sessão Recuperados 2020.
Fechando a nosso listagem de filmes que ficaram esquecidas na prateleira, agora vamos falar sobre “Enola Holmes”, longa lançado pela Netflix no final de setembro.
Dirigido por Harry Bradbeer, o filme tem a atriz Millie Bobby Brown fazendo o papel título, nada menos que a irmã mais nova do renomado detetive Sherlock Holmes, interpretado por Henry Cavill, o Super Homem dos filmes da DC.
Enola foi criada apenas pela mãe Eudoria , interpretada pela brilhante atriz Helena Bonham Carter, em uma casa na zona rural da Inglaterra.
As duas sempre foram muito unidas até que, no dia de seu aniversário de 16 anos, sua mãe desaparece, deixando apenas um presente para a filha.
Sem saber o que fazer, Enola chama seus irmãos, Sherlock e Mycroft, que há anos não vê, para ajudarem.
Porém, Mycroft está mais interessado em mandá-la para um internato para “jovens moças”, questão pela qual Sherlock não demonstra o menor interesse, o que culmina na fuga de Enola em busca de sua mãe, seguindo as pistas deixadas por ela.
Ruma à Londres, o caminho da jovem cruza com o Marquês Tewksbury (Louis Partridge), um jovem nobre que está sendo perseguido por um assassino, envolvendo Enola também nesse mistério.
O roteiro escrito por Jack Thorne, em uma adaptação do livro publicado pela autora Nancy Springer, aborda um tema bastante atual e importante, a independência e a emancipação feminina., em detrimento aos costumes rígidos e os poucos direitos das mulheres da época.
A diferença entre a criação recebida por Enola na sua casa, que a tornou em uma jovem capaz, extremamente inteligente e independente e os pensamentos de seu irmão em Londres, com Mycroft considerando a irmã como uma jovem “selvagem”, que precisa ser “educada para se tornar uma dama”, cogitando mandá-la para um internato para “jovens moças” , se torna uma fotografia do que acontecia com as mulheres da época e ainda acontece em muitas partes do nosso mundinho até hoje.
Como disse a mãe de Enola em certa parte do filme, “Existem dois caminhos que você pode seguir. O seu ou o caminho que os outros escolheram para você”
Outro ponto bem interessante a se destacar é a utilização da quebra da quarta parede dentro do filme, com um verdadeiro show de Millie Bobby Brown em suas interações
Sinopse:
Inglaterra, 1884. Uma vida está prestes a mudar. Na manhã de seu 16º aniversário, Enola Holmes (Millie Bobby Brown) descobre que a mãe (Helena Bonham Carter) desapareceu, deixando para trás apenas uns presentes estranhos, sem qualquer pista do seu paradeiro.
Por conta disso, ela acaba aos cuidados dos seus irmãos Sherlock (Henry Cavill.) e Mycroft (Sam Claflin), que decidem mandá-la para uma escola de meninas de classe alta.
Indignada, ela foge e vai sozinha procurar a mãe em Londres.
E é aí que começa a descobrir um mistério envolvendo um jovem lorde fugitivo (Louis Partridge) que pode mudar os rumos da História e transforma Enola em uma investigadora de respeito que chega a superar o famoso irmão.
Baseada na famosa série de livros de Nancy Springer, “Enola Holmes” é uma aventura dinâmica e cheia de mistério que apresenta uma concorrente de peso para o maior detetive do mundo: sua própria irmã.
O jogo começou.