Banda mineira descreve seu som como “Indie Lô-Fi”
(Indie Rock com um ‘tiquin’ de Lô Borges)
O olhar sobre uma cidade onde não se vive mais, sobre as decepções e expectativas sob a luz e o perdão da memória marcam “O Mar”, novo single da banda mineira godofredo. Usando como base o legado do rock mineiro dos anos 70 misturado às guitarras tradicionais e climas dreamy do rock alternativo, do shoegaze e do dream pop internacional, eles descrevem seu som como “Indie Lô-Fi” (Indie Rock com um ‘tiquin’ de Lô Borges).
“O Mar” está disponível em todas as plataformas de música digital e ganha um clipe com uma performance sobre criar e destruir a arte realizada por Vinicius Cabral e Bárbara Monteiro.
Com pouco mais de um ano de história, o trio belorizontino é formado por Vinicius Cabral (guitarra e voz), dedeco (guitarra e voz) e Matheus diRocha (baixo). Agora, godofredo se prepara para lançar “Arquivos Vol. 3”, seu disco de estreia.
Eles surgem também na criação de “O Mar”, composta por Cabral há mais de 10 anos, em referência à sua adolescência no Rio de Janeiro. Com o tempo, a música que dialogava com uma memória afetiva positiva mudou completamente.
“‘O Mar’ é uma canção sobre violência. O sonho bucólico, tantas vezes romantizado pelo nosso cancioneiro pop em torno da imagem do Rio de Janeiro, diluído na realidade agressiva e agressora de um lugar corrompido pelo fundamentalismo e a violência, massacrado pelo veneno do poder e pela ilusão de isolamento e proteção alimentada pelos corruptores”, reflete ele.
O single foi produzido por dedeco com produção adicional, mixagem e masterização de Bruno Leo.
“O Mar” está disponível em todas as plataformas de streaming de música.
Ouça “O Mar”: https://distrokid.com/
Assista ao clipe: https://youtu.be/hKvKSgUJucg
Ficha Técnica:
Música e Letra: Vinicius Cabral
Guitarra, Vocais: Vinicius Cabral
Guitarras Solo: dedeco
Baixo: Matheus diRocha
Flauta: Matheus diRocha, dedeco
Baterias: Bruno Leo
Arranjo e direção musical: dedeco
Produção adicional: Bruno Leo
Mixagem e Masterização: Bruno Leo
Vocais gravados no Estúdio Nébula
Arte da capa: Vinicius Cabral
Concepção e Performance: Vinicius Cabral
Câmera e Direção de Arte: Bárbara Monteiro
Edição: Vinicius Cabral
Letra:
Por que tanto medo dessa violência
Que a gente criou
A mente esvaziada, o corpo maltratado
De quem se explorou
Armas na cidade, os muros invisíveis
De quem desenhou
O mar, o mar, o mar
Cheiro de veneno em todas as esquinas
Que eu romantizei
Tanta violência, presa na decência
Dos homens de bem
Versos de Erasmo não fazem sentido
Se eu te maltratei
O mar, o mar, o mar
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