Salve, salve minhas queridas capivaras.
Vamos falar hoje sobre “Canção de Ninar” , o segundo livro da escritora e jornalista franco-marroquina Leïla Slimani.
O livro, que rendeu à autora franco-marroquina o prêmio Goncourt, o mais prestigioso reconhecimento literário francês, é uma espécie de thriller com tema moderno: uma babá mata as duas crianças que deveria cuidar.
Mas, ao contrário do que talvez seja o esperado, a narrativa cheia de tensão mostra que, no fundo, ninguém é inocente.
O livro te envolve de uma maneira muito forte, prendendo a sua atenção da primeira até a últimas das suas 192 páginas.
A autora apresentar uma crítica contemporânea sobre a xenofobia, o racismo e o preconceito de classe que é um forte soco na boca do estômago.
Uma última observação, o livro começa pelo final, mas pode ficar tranquilo que isso não afeta o resultado da leitura em nada.
Recomendo muito a leitura de “Canção de Ninar”.
Sinopse:
Quem cuida dos seus filhos quando você não está olhando?
Apesar da relutância do marido, Myriam, mãe de duas crianças pequenas, decide voltar a trabalhar em um escritório de advocacia. O casal inicia uma seleção rigorosa em busca da babá perfeita e fica encantado ao encontrar Louise: discreta, educada e dedicada, ela se dá bem com as crianças, mantém a casa sempre limpa e não reclama quando precisa ficar até tarde.
Aos poucos, no entanto, a relação de dependência mútua entre a família e Louise dá origem a pequenas frustrações – até o dia em que ocorre uma tragédia.
Com uma tensão crescente construída desde as primeiras linhas, Canção de ninar trata de questões que revelam a essência de nossos tempos, abordando as relações de poder, os preconceitos entre classes e culturas, o papel da mulher na sociedade e as cobranças envolvendo a maternidade.
Publicado em mais de 30 países e com mais de 600 mil exemplares vendidos na França, Canção de ninar fez de Leïla Slimani a primeira autora de origem marroquina a vencer o Goncourt, o mais prestigioso prêmio literário francês.
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