Salve, salve minhas queridas capivaras.
“Cartas para Gonzaguinha” é uma obra de ficção que se ambienta no Brasil do início da década de 80. A retomada da democracia avança lentamente pelo país, mas as lutas sindicais ainda encontram forte repressão. Os personagens que povoam essa história foram batizados com os nomes que constam na poética de Gonzaguinha: José, João, Solemar, Geraldina, entre outros.
Os trabalhadores lutam para garantir o salário, e quem sabe, garantir um pouco mais do que só o feijão. Mas um escândalo de corrupção envolvendo o dono da fábrica desestabiliza o negócio, e traz à tona o tão temido fantasma da demissão. Cumprindo horas extras não remuneradas, os operários se articulam. Alguns vão para o olho da rua, e outros podem encontrar um destino ainda mais sórdido.
Em meio a essa luta e a condições precárias de trabalho (e de vida), resiste a possibilidade de refletir sobre o que é a vida. Respondendo ao chamado público de Gonzaguinha, cada um dos trabalhadores responde, por escrito, à pergunta: “o que é a vida para você?”. Eles têm a esperança de serem escolhidos pelo compositor, que sempre teve como matéria-prima de seu trabalho o ser humano em sua essência mais pura.
O espetáculo é realizado pelo Ceftem e tem direção de Rafaela Amado, direção musical de João Bittencourt e pesquisa e assistência geral de Nanan Gonzaga.
SERVIÇO – CARTAS PARA GONZAGUINHA
Local: Teatro Riachuelo Rio – Rua do Passeio, 40 – Cinelândia
Data: 06, 13 e 20 de fevereiro
Classificação: 16 anos
Horário: 20h
Vendas: http://bit.ly/CartasParaGonzaguinhaNoTeatroRiachueloRio
Preços: Platéia: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
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