
Salve salve queridas Capivaras Cervejeiras!
As capivaras foram conferir mais uma edição do Mondial de la Bière.
O Paladino não está bebendo cerveja ainda (inclusive teremos um mega evento no seu retorno, fiquem ligados nas nossas redes sociais), mas ele não poderia perder este grande evento cervejeiro e movido a água experimentou também um refrigerante artesanal da cervejaria Blondine.
De 5 a 9 de Setembro rolou o já famoso Mondial, sob olhar de desconfiança devido aos problemas do ano passado, referente ao copo e a devolução dos valores consumidos no primeiro dia quando foi detectada a diferença da medida da marcação (inclusive até hoje não recebemos o valor que ficou determinado de devolução – R$ 19,00). Enfim.
Este ano mudaram a empresa responsável pelos copos, retornando a Nadir que, aparentemente para não correr risco, utilizou a tradicional caldereta e colocou as medidas de 100 e 200ml, aliás essa foi outra diferença em relação a 2017, acabaram com a medida de 125ml.
Outra mudança foi na empresa do cartão que era utilizado nas compras, este ano foi a netpdv e você tinha como controlar o que era consumido pois tinha emissão de recibo após a concretização da venda.
Mais uma vez comparecemos ao primeiro dia do evento, quarta-feira, dia tranquilo com um bom movimento, mas ideal para ver com calma os standes e as cervejarias. Se fosse recomendar um dia para ir seria o primeiro, mas não tão cedo, pois sempre rola aquele “atraso” clássico em alguma coisa.
Algo que lamentamos no primeiro dia é que nem todos os chopes anunciados estavam liberados, rolou uma escala de liberação, o que nos deixou um pouco frustrados. Sabemos que é estratégia de alguma cervejarias, mas certamente a experiência seria melhor se todas estivessem liberadas desde o primeiro dia.
Para nós, a variedade de comida adequada para o clima cervejeiro estava adequado, com opções de hambúrguer, pizza, batatas, inclusive para a galera vegana, mas os preços possibilitaram que os vendedores do entorno do evento também pudessem ter sua fatia, cachorros quentes, churrasquinho e até pipoca foram vendidos “sob o olhar sanguinário do vigia”.
Como sempre encontramos várias figurinhas carimbadas que não podem faltar ao evento, mas percebemos muita gente indo conhecer os mais variados estilo, algumas vezes me perguntavam: Você sabe onde tem witbier? Um bom sinal, não para uma renovação, mas para aumentar o público das cervejas artesanais. Apesar do slogan “Beba menos, beba melhor”, sabemos que para o mercado crescer é necessário o aumento de vendas.
No primeiro dia as coisas fluíram de forma tranquila e retornamos no sábado quando verificamos alguns problemas, sábado sempre é o primeiro dia a esgotar os ingressos. Filas gigantescas nos banheiros internos e externos. Com os armazéns cheios também foi percebido que os pontos de hidratação estavam reduzidos.
Uma coisa negativa nos chamou a atenção. A forma como foi conduzida a retirada da galera no fim do evento. Claro que entendemos que o pessoal está trabalhando e é necessário sempre preparar o local para o dia seguinte, mas a forma de “expulsar” tem que ser feita com educação sempre e algumas vezes isso não aconteceu da melhor forma, #ficaadica.
Não tivemos problema no momento de troca do cartão ao fim do evento, mas vi relatos de pessoas que tiveram alguns problemas em relação ao valor a ser devolvido, #ficaadica também para a organização do evento.
Sentimos falta das principais cervejarias do Rio de Janeiro, como a Hocus Pocus, 2 Cabeças… Além de algumas internacionais. Em contrapartida vimos muitas cervejarias novas que apresentaram cervejas muito boas, como a BrewLab, a Matise, a De Janeiro e a Soul Terê.
Inclusive gravamos com eles la´, confere aí:
As tradicionais comemorações pela quebra de copos que já fazem parte do evento aconteceram bastante.
O evento continua sendo uma boa opção para reunir os amigos e para atrair novos adeptos da cerveja artesanal e embora seja um “evento pra exposição da marca”, cremos que é possível expor e ter lucro. Muito se fala que o evento não é vantajoso para as cervejarias e isso deve ser repensado com uma certa urgência. Cerveja artesanal é um negócio e deve ser vantajoso principalmente para quem produz.
União e bom senso nesse momento torna-se fundamental para que o evento possa crescer de forma produtiva e não ficar limitado a um grande clube, cerveja não pode ser elitista, fazemos amigos bebendo cerveja, discutimos sobre diversos assuntos, acompanhamos nosso time, entre várias atividades onde compartilhamos a companhia de alguém ou até mesmo sozinho.
Que em 2019 a organização acerte os problemas e que mais cervejarias participem e que o evento cresça cada vez mais.
A Capivara deu Cria!
[metaslider id=10329]
#
#