Evento no Riocentro reúne crianças, jovens e adultos nerds, além de amantes do universo gamer
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2018 – A segunda edição do Geek & Game Rio Festival abriu as portas nesta sexta-feira, 20, às 11h, no Riocentro. Personagens queridinhos da TV e dos quadrinhos ganharam o pavilhão do evento e coloriram todo o espaço com suas melhores produções e muita animação. Do Homem Aranha ao Chaves, incluindo muitas inspirações nos mangás, games, séries, entre outros. Os cosplayers vêm com força máxima e ainda participam de um concurso, dividido em categorias. O Grand Cosplay Awards está marcado para o domingo, enquanto amanhã as crianças ganham o destaque.
Junto a estes personagens, áreas como o Just Dance não deixaram ninguém parado. O famoso jogo eletrônico, desenvolvido pela Ubisoft, confirma o sucesso entre a garotada que formou longas filas para ter dois minutos de fama, ao subir no palco e mostrar toda a habilidade e ginga para copiar as coreografias de um dançarino virtual.
O evento oferece ao público mais de 10 áreas com atividades para crianças, jovens e adultos. E se o objetivo é introduzir a criança desde pequena neste universo nerd, aqui é o local perfeito. No espaço Little Heroes, a partir de três anos elas participam de oficinas como Criação de Games, onde os instrutores estimulam os pequenos a criar jogos; RPG para iniciantes, na qual a dupla formada por Cris Siqueira e Panda Mendes, fundadores do blog Coxinha Nerd, destacam elementos conceituais voltados à construção de personagens; além de Escultura Geek, com criações realizadas com o uso de massinha; e Cosmaker, onde os pequenos se vestem de personagens clássicos, como Mulher Maravilha e Super Man, além de ícones que estão ganhando cada dia mais o universo infantil, como o Unicórnio.
Para Tatiana Esteves, mãe de Luís Fernando Esteves, oito anos, “hoje é essencial estimular o contato com jogos e outros recursos tecnológicos para que as crianças estejam conectadas com essas ferramentas, sem deixar de lado brincadeiras ao ar livre que também são importantes para o desenvolvimento de crianças e jovens”, conta.
Outra boa opção para quem visita a feira é o GGRF LAB, um laboratório com workshops sobre games, audiovisual, quadrinhos, literatura, mídias digitais e atividades para os visitantes aprenderem com quem mais entende deste assunto, os influenciadores.
A jornalista Ana Luíza Vasconcelos, de 23 anos, participou do workshop de Roteiros e Personagens e pontuou que “a atividade agrega informações relevantes que nos possibilitam perceber se estamos no caminho certo para a criação de um canal nas redes sociais”. Já para Felipe Bezerra, de 20 anos, “o workshop traz uma visão profissional sobre como trabalhar roteiro, cena, fotografia e HQs para as mídias digitais”.
Caminhando pelas áreas do Geek & Game Rio Festival, é possível assistir partidas de Games no Game Stadium. Entre os destaques, está o campeonato feminino brasileiro de Rainbow 6, o primeiro do país, que acontece todos os dias a partir das 18h. A final está marcada para o domingo, ao vivo. No Artist Alley, quadrinistas, ilustradores e escritores desenvolvem seus trabalhos em meio aos visitantes, que podem adquirir os produtos. Tem ainda a área Arkadium, com jogos em consoles e computadores. D20, com jogos de tabuleiro. Sim, o retrô também faz parte do evento e com força total.
Há também o Geek Station, o ponto de encontro onde grandes ídolos marcam presença com palestras, debates e bate-papos intimistas com o público. O grande destaque deste primeiro dia nesta área foi, sem dúvida, o painel “Tinha que ser o Chaves”, mediado por Cid Cidoso, do portal Não Salvo. Édgar Vivar e Ana de la Macorra, respectivamente Seu Barriga e Paty, do famoso seriado mexicano Chaves, bateram um papo descontraído com Cid e contaram detalhes e curiosidades das gravações. Uma delas é que o Chaves não morava no barril, ele tinha um apartamento na vila, de número 8, uma alusão ao canal no qual o seriado era transmitido. Outro detalhe contado pelo ator foi que, durante toda a duração do programa, o Seu Madruga pagou o aluguel apenas duas vezes. E, vejam só que curioso: a intérprete da personagem Paty não é atriz. Na verdade, Ana é psicóloga e fazia parte da equipe de produção do seriado.
Ao final do bate-papo, o público também pôde fazer algumas perguntas para a dupla. “Eles são ícones e uma grande fonte de inspiração para mim. Chaves é um seriado que fez parte da minha vida por muitos anos e foi onde aprendi a falar espanhol. Durante o painel, eles me deram vários conselhos, mesmo sem saber, e ampliaram minha visão para muitas coisas. Como fã, artista e comediante, foi uma experiência muito válida. Eu adorei”, contou Tayra Sodi, atriz e comunicóloga, pouco antes de ir para a área do Meet & Greet dos personagens que tinha acabado de ouvir.
Outro sucesso do palco foi o concurso de cosplay, com a participação de 25 concorrentes que vestiram seus personagens favoritos. O vencedor foi Rafael Rodrigues, cosplay de Doutor Estranho, curiosamente o último participante a se apresentar para os jurados. O palco Geek Station também contou com o espetáculo “Cantadas Enfadonhas”, de Muca Muriçoca, que agitou a plateia, além do painel de “Os melhores animes do mundo!”, com a participação de Casa do Kame, Mikannn e Haru e mediação de Affonso Solano, AuthenticGames e o show de Rodrigo Rossi.
A área de Meet & Greet foi um sucesso à parte. Com sessões lotadas, o espaço recebeu diversas personalidades que receberam o carinho de um público apaixonado. Pedro Henrique, de 11 anos, veio ao evento para encontrar o ídolo AuthenticGames. “Sou inscrito no canal dele desde que tinha oito anos. Estou ansioso para vê-lo de perto pela primeira vez. Quero dar um abraço e entregar uma placa para ele autografar”, contou. O youtuber de games, que tem mais de 14 milhões de inscritos no canal, também curtiu sua participação no GGRF. “É muito legal poder ver as pessoas ao vivo, receber todo o carinho que a gente já recebe pelo canal. Quero voltar outras vezes”, comentou.
E, antes de ir para casa, uma rodada pelo evento pode render levar para casa o personagem favorito, seja em uma camiseta, nos livros de literatura fantástica e até em bonecos colecionáveis, de uma das lojas espalhadas pelo pavilhão 4 do Riocentro.
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