Salve, salve minhas lindas e queridas capivaras.
O Bar da Capivara é extremamente especial no dia de hoje, pois na nossa vigésima coluna, enfim abrimos espaço para um dos maiores templos da boemia na cidade do Rio de Janeiro.
Para a alegria do Paladino da boemia, as memórias etílicas de uma capivara levemente embriagada de hoje nos levam para o Amarelinho da Cinelândia, o verdadeiro paraíso em forma de bar para os boêmios de todas as idades.
Vou ser bem sincero, pela primeira vez não sei o que falar, pode parecer estranho mas esse lugar é mágico, tem um clima diferente.
Parece que a qualquer momento o Pixinguinha vai entrar pela porta, ou vou esbarrar com o João Nogueira preparando um samba com o Cartola, ou vou encontrar o Nelson do Cavaquinho conversando com o garçom.
Bicho, olhar toda aquela decoração, aqueles lustres, os detalhes no teto, as fotos na parede, as placas, a arquitetura do prédio acima do restaurante, tudo isso é muito louco, mas uma loucura boa, uma viagem feliz.
Olha que para quem estava sem palavras, estou escrevendo bastante.
Como estava na hora do almoço, tratei de comer, pedi para o meu amigo garçom, o prato especial do dia.
Peito de carne, com arroz branco e batatas coradas.
Para acompanhar, aquele chope garotinho tirado no capricho.
Eita porra, agora estou ficando metido a crítico de baixa gastronomia, gordinho sem noção da porra, kkkkkkkkk.
Filhão, que parada era aquela, a comida estava deliciosa, um verdadeiro almoço moralizador.
Sabe quando estamos em casa e passamos o pedaço de pão na tigela da comida para aproveitar até o fim o caldo da carne?
Pois é, tive que fazer isso, as tigelas voltaram limpinhas, não deixei sobrar nada, arrisco a dizer que os pratos voltaram até menores para a cozinha.
Duas semanas após esse almoço, voltei ao Amarelinho, era um sábado à noite, foi tipo uma visita de médico, não fiquei nem 20 minutos por lá pois estava meio atrasado para assistir um show no Teatro Rival.
Mas naquele espaço curto de tempo, só consegui reviver tudo aquilo que aconteceu durante o almoço.
Enquanto devorava uma porção de pastéis sortidos, viajava com aquele ambiente, como se naquele momento a boemia se tornasse palpável, como se pudesse sentir na palma de minha mão toda aquela energia que envolve aquela casa e a todos os boêmios da cidade.
Que sentimento mais lindo, que coisa mais bela pude sentir naquele momento, nesse lugar mágico.
Me despedi do Garçom, olhei para a imensidão da Cinelândia durante uns 30 segundos e tomei o caminho do Teatro Rival cantarolando a música do grande João Nogueira.
Amarelinho, meu velho amigo, espero te visitar em breve. Tenha a certeza que te levo no meu coração.
Bares da Cidade
Anoiteceu
Outra vez vou sair
Andar por andar sem nada a esperar
Sem ter pra onde ir
Vou caminhar por aí a cantar
Tentando acalmar as tristezas por onde eu passar
A minha vida boêmia de bar em bar
É o meu amor sem paz
Por um amor vulgar
Que me abandonou
Chorando os meus ais
Me deixando também por maldade
Saudades demais
E eu vou levando minha alma aflita
À noite a cidade é tão bonita
Do Lamas ao Capela, e da Mem de Sá
Passo no Bar Luís
E no Amarelinho é que eu vou terminar
Amarelinho da Cinelândia
Praça Floriano, 55, B
Cinelândia
Rio de Janeiro – RJ
21 3549 3311
www.oamarelinhodacinelandia.com.br
Pessoal, eu vou ficando por aqui.
Até o próximo Bar da Capivara.
Se tiver alguma sugestão, reclamação, observação, recado ou apenas quer me convidar para um chopinho, fique à vontade para usar a caixa de comentários no fim da página.
Um beijão do Paladino
Marcelo Soido Paz
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