Salve, salve minhas queridas capivaras sambistas
O “Tem capivara no samba” dessa semana vai falar de um bar novo na Lapa, mais precisamente na Rua do Lavradio, que vem lotando todos os dias, chamando muito a atenção de todos por causa da sua decoração.
Vamos falar hoje do Baródromo, o primeiro bar temático de carnaval que eu conheci.
Já se percebe a proposta do bar logo na entrada, uma baiana gigantesca, feita com sacos de Cosme e Damião, é quem te recepciona.
As paredes exibem por toda parte alegorias retiradas de carros alegóricos dos desfiles de escola de samba, cara, para quem curte Carnaval é uma viagem e tanto, você vai reconhecendo as alegorias e vai relembrando os desfiles e os sambas enredos.
Papo sério, a emoção rola solta no salão, principalmente após algumas ampolas de cerveja.
O salão é bem grande e termina em um corredor que exibe de um lado, um enorme varal com as camisas das escolas de samba de um lado e do outro, diversos croquis de fantasias diversas.
Esse corredor nos leva para um outro salão, aberto, que remete as velhas vilas que ficam próximas a Sapucaí, terminando em um majestoso painel com o desenho do sambódromo.
Meu irmão, o cara que teve essa idéia é um gênio, ficou muito bonito mesmo, tudo feito com muito cuidado e muita preocupação.
Enfim, a casa já vale pela decoração mas vamos falar dos outros aspectos agora.
O serviço é excelente, todos os garçons foram extremamente gentis e prestativos.
Cada salão tem um bar, todos os dois são bem grandes, com vários funcionários, você não fica esperando muito tempo para pedir uma cerveja.
Falando em cerveja, bebi nos dois bares e o líquido sagrado estava na temperatura perfeita, descendo redondamente, com aquele gostinho de quero mais .
Não bebi as caipirinhas mas só de olhar as que foram vendidas ao meu lado, posso dizer que estava o bicho, o cheiro das frutas invadia o local como um todo.
Vamos falar das comidas, cada prato do cardápio leva o nome de alguma personalidade, no meu caso, eu comi o Milton Cunha, ooooooopa, quis dizer, comi o bolinho de arroz com lingüiça chamado Milton Cunha , olha que dentro do bolinho ainda vem uma pimenta biquinho. Gente, o Milton estava uma delícia, Comeria ele de novo fácil, fácil.
Kkkkkkkkkkk
Bom , a casa é de samba, logo, tem que ter samba.
No dia que fui conhecer a casa, o palco era do samba do chapéu, os caras são excelentes, repertório muito bem elaborado e com um nome de respeito no mundo do samba. Nem preciso falar muito deles, que todo mundo já conhece.
O único ponto negativo é a casa só ter um caixa para pagamento.
Poxa, depois de uma noite mágica, ter que encarar uma fila gigante para pagar a conta não é nada legal, ainda mais quando a galera que está atrás de você na fila excedeu no consumo das ampolas e já está para lá de Bagdá. Bicho, isso não é legal.
Pessoal, apesar do lance do caixa, eu recomendo uma visita ao Baródromo, nem que seja para apenas conhecer a decoração do lugar.
Se liga no link para uma reportagem do RJTV sobre o Baródromo, com o Milton Cunha
Baródromo
Rua do Lavradio, 163 – Lapa – Rio de Janeiro – RJ
21 2504 5754
@barodromo
https://www.instagram.com/barodromo/
Outras informações: https://www.facebook.com/barodromo/
Bom, eu vou ficando por aqui.
Até o próximo “Tem Capivara no Samba”
Se tiver alguma sugestão, reclamação, observação, recado ou apenas quer ser a minha namorada, fique à vontade para usar a caixa de comentários no fim da página.
Um beijão do Paladino
Marcelo Soido Paz
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