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Quem nunca teve um P.A.?

Quem nunca teve um P.A.?

E quem nunca teve um P.A. que atire a primeira pedra. Coisa maravilhosa isso de ter um “pau amigo”, isn’t it people? Eu tô pouco me fudendo se os homens tem ou não medo de mulher independente e com atitude. Sempre que me interessei por alguém, eu deixei claro. Na adolescência não era tão seguuura, então escrevia cartas ou poemas, as vezes anônimos e com pistas que só eu consegui decifrar, mas está valendo, eu acho!?!

Depois comecei a me soltar mais e me tornei mais confiante e passei a falar mesmo. O problema não era ser direta e dizer o que eu sentia, e sim para quem eu dizia. Eu sempre me interessava pelos meus amigos. E eu sempre tive muitos amigos, mais do que amigas. E aí que residia o problema: a porra da minha lua em peixes me fudia muuuuuito! Na verdade ela não me ajuda muito até hoje guys. But that’s ok! Então, nessa levei muito fora, namorei e assim foi! Mas P.A. mesmo só tive 3 vezes, e os 3 foram em estilos diferentes.

A primeira vez rolou com um amigo de trabalho e não era uma parada que a gente falava, tipo você é meu P.A., mas nós dois sabíamos que se tratava disso. A gente só saia com a intenção de transar mesmo, porque eu estava recém terminada do meu primeiro namoro, meio que sofrida porque foram 3 anos, mas inevitavelmente certas coisas realmente tem fim. E era esse o caso.

Como foi muito intenso esse meu primeiro relacionamento, as vezes a gente se falava e tivemos que nos encontrar para devolver coisas um do outro e acabava que a gente “saía”. E numas 2 vezes, eu acabei ficando com os dois no mesmo dia. Mas de boa porque eu não namorava com ninguém, não tinha promessa de retorno, nem paixonite. Não sei se vocês, dears readers, já passaram por isso, mas que foi fucking awsome, isso foi sim. Quem disse que só homem pode transar com duas gatas diferentes no mesmo dia, hein?

Outra lembrança muito gostosa dessa época era o drive in da Serra Grajaú-Jacarepaguá. Não tinha filme nenhum people, mas os boxes estavam lá para nós que curtimos uma transa gostosa no carro. Eu Amoooooo! E descobri isso nessa época. Se eu pudesse escolher, ao menos uma vez por semana transaria dentro de um carro. Eu gosto mesmo! Quem ainda não curtiu um momento desses, providencie rápido, você não sabe o que está perdendo.

A segunda e a terceira experiências aconteceram no mesmo período, mas com cortes diferentes na linha da minha vida. O segundo foi um colega, que foi virando um meio amigo, como sempre no fim de uma relação. Essa mais longa e ainda mais importante porque deu origem a minha primogênita e durou 6 anos. A amizade foi se estreitando, porque conversávamos todos os dias e tal, e em paralelo se sexualizando também.

A gente demorou um pouco para sair pela primeira vez, e quando rolou foi A primeira vez mais foda do mundo. Mas não foi nesse momento que o P.A. se fortaleceu não. Nos afastamos por um tempo, por motivos que não vejo necessidade em compartilhar aqui. Não lembro bem em que momento, nem como ou porquê voltamos a nos falar com frequência, mas foi aí que estabelecemos o P.A. E foram dias ou fins-de-semana inteiros no Motel. A gente não brincava em serviço não people, a parada era a vera. E eu me apaixonei! E deu merda! Porque ele não, né people! E aí eu tomei um fora e sofri.

Eis que aparece nosso 3º P.A. Eu já era adulta, com filha, não queria ficar chorando pelos cantos e tinha decidido que se funcionava para os outros, iria funcionar para mim. E achei que nada melhor para curar uma paixão não correspondida do que um outro P.A. Mas meus padrões sempre eram os mesmos e estava na hora de mudar. Foi então que parti pra night com minha bff linda de viver e combinei com ela que era o momento de mudar essa minha cabeça retrógrada e pegar o primeiro que desse em cima de mim. Sem critério, sem conhecer, sem bater papo, sem saber nem o nome.

Era só para beijar na boca e se possível fuder com alguém sem saber nada. Dito e feito! Só não consegui o lance de transar porque foi muita mudança para uma noite. Mas umas 2 ou 3 ligações resolveram essa trava inicial e começamos a sair para eu afogar minhas mágoas. Os encontros sempre com destino certo e zero romance e a ausência do bate-papo, me fizeram classificar esse como o P.A. perfeito. Graças à Deus ele nem dava espaço para a minha lua em peixes e o momento que ficamos saindo foi bem legal para os dois. Ele não era meu amigo, ele era o pau amigo em pessoa.

Dito isto, essas são nossas tips:

  • P.A. é pronto atendimento, então escolha uma pessoa que esteja disponível e preparada para o serviço;
  • Nada de cobrança porque isso não é relacionamento, é troca de favores;
  • É meio desnecessário conversa cabeça e sobre a vida amorosa-sentimental;
  • Essa pessoa tem que te fazer gozar e rir;
  • Nada de ter um P.A. que é uma pessoa comprometida e virar amante, viu?;
  • Pelo amor de tudo o que há de mais sagrado no Universo, não se apaixone;
  • A foda tem que ser FODA;
  • Discrição na parada, please;
  • Não existe a menor possibilidade de você ter exclusividade de P.A.;
  • Ciúmes não cabe aqui, nunca e em tempo algum.

By Obscena Sra. C.

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